Equipe Hansen AE Pedreira

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

VÍDEOS


Animação Hanseníase





Noções Básicas de Hanseníase (Lepra)





Ney Matogrosso fala sobre Hanseníase





MOHAN reaproxima famílias separadas pela  Hanseníase-EPTV






Campanha contra a Hanseníase 2011

Busca Ativa de casos de Hanseníase

Artigo: http://www.scielo.br/pdf/abd/v86n3/v86n3a39.pdf

NOTÍCIAS

Genética ajudará a juntar famílias separadas no passado pela Hanseníase: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,genetica-ajudara-a-juntar-familias-separadas-no-passado-pela-hanseniase,762245,0.htm

Talidomida:
http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hans/pdf/TALIDOMIDA_RES-MS-ANVISA-RDC-11.pdf
http://www.bvnews.com.br/cotidiano9804.html
http://www.bvnews.com.br/cotidiano9909.html

Sapateiros fazem de forma artesanal sandálias para pacientes com Hanseníase: http://www.ceara.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/4176-sapateiros-fazem-de-forma-artesanal-sandalias-para-pacientes-com-hanseniase

Estado continua hiperdêmico: http://www.diariodaamazonia.com.br/diariodaamazonia/index2.php?sec=News&id=11983

DNA poderá reunir brasileiros cujos pais tiveram Hanseníase: http://www.odocumento.com.br/materia.php?id=370960

Governo elabora plano de redução da incidência de Hanseníase: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110816173256&assunto=31&onde=Brasil

Estado quer descobrir casos escondidos de Hanseníase:nhttp://www.tosabendo.com/conteudo/noticia-ver.asp?id=127326

Aumenta casos de Hanseníase em menores de 15 anos: http://www.bvnews.com.br/cotidiano9934.html

ONG tenta reaproximar famílias separadas pela Hanseníase: http://eptv.globo.com/noticias/NOT,4,49,365658,ONG+tenta+reaproximar+familias+separadas+pela+hanseniase.aspx

DECRETO Nº 6.168, DE 24 DE JULHO DE 2007

ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/hans/HANS_DEC6168.pdf

VAMOS COMBATER A HANSENIASE

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O PEDREIRO

       A todos que lutam pela erradicação da hanseníase   


      Saía  do restaurante, onde havia me deliciado com uma  moqueca de peixe e um ótimo vinho branco. Domingo, dia de transgressões, me permiti um pavê crocante dos mais calóricos. Saí nas nuvens pelas ruas.
      Diante de uma loja recém-inaugurada, ao lado de um famoso banco internacional, encontrei um homem. Era escuro, com fios brancos na cabeça, e estendia as mãos, com notas de um real sobre elas. As pessoas se afastavam. Parei, pois  senti que havia algo além  naquela cena. Não era um lugar-comum. Olhei suas  mãos e vi que era hanseniano. Logo vasculhei minha  bolsa para ver quanto tinha disponível e dei a ele algum trocado. Perguntei sobre o tratamento que fazia, e ele me explicou, antes dizendo: — Fui  um excelente pedreiro, até que...  Fiz com que não prosseguisse a frase: Você é um excelente pedreiro, e, sempre será!  Agora não pode exercer sua profissão. É isso. Não diga fui. Diga sempre: —  Sou. E decidi ir fundo naquela história.  Ele contou que morava com mais dois companheiros que estavam na mesma condição física que ele. A casa  era pobre, pois não tinham como sobreviver decentemente com a situação que atravessavam. Adoeceram em épocas diversas, mas os atendimentos no mesmo posto de saúde, as dificuldades que vivenciaram juntos, fizeram com que uma amizade muito grande florescesse entre eles, como se fossem irmãos, e se conhecessem desde sempre.
      Seu nome era Joaquim. Sobre as agruras do tratamento de sua doença, teceu um rosário. A falta de tato e delicadeza em muitos profissionais que o atendiam, incluindo aí também  um boa dose de  má vontade, muitas vezes, quase o levaram ao desespero, mas tinha fé em São Jorge e sempre acendia sua velinha. Conseguia então se acalmar. Os curativos muitas vezes tinham que ser pagos, pois recorria a profissionais fora da rede pública também. 
      A necessidade material fez com que se tornasse mais um pedinte nas ruas, embora a discriminação, quase que generalizada, faça com que sua presença cause repulsa, e as pessoas joguem o dinheiro sobre o seu braço, evitando aproximar-se de suas mãos mutiladas. 
      Fiquei pensando no sofrimento físico e moral dessas pessoas. Refleti também sobre  outros tipos de  doenças, que levam a essa via crucis.          Joaquim narra o caso do amigo Cesinha, que, numa festa de São João, tendo ficado próximo a uma fogueira, mesmo trajado de forma a se proteger, queimou-se gravemente nas pernas, pois já estava com um grau de insensibilidade grande, que não permitia que sentisse o fogo a queimá-lo. Ficou muito tempo internado e, ainda, trata das feridas adquiridas na ocasião. Hoje, mal anda, e tristeza e inconformação marcam o passar de seus dias.
      Joaquim não se entrega, e, apesar das dificuldades, parece ter a força do pedreiro dentro dele. E começa a falar do segundo amigo, Zeca, que já tem a  perna amputada, bem como parte das falanges. Zeca é tão triste que Joaquim não consegue falar sobre ele, senão que perdeu a família  tão logo declarou sua  moléstia. Fugiram dele como o diabo deve fugir da cruz.
      E me vêm à mente as cenas dos filmes bíblicos, quando, com uma sineta, mostravam que estavam a caminho, para que todos se afastassem. A discriminação continua. O que necessitamos é de uma política de conscientização sobre a doença, que é tratável e curável. A abordagem de seus sintomas, levaria muitos a detecção em fase inicial, com maiores chances no tratamento, evitando-se  complicações. É  difícil um programa permanente em nível de alcance nacional,  que  torne viáveis a  prevenção e o diagnóstico precoce de inúmeras doenças? Evitar-se-iam os imensos transtornos, gastos e sofrimentos que uma doença detectada em fase avançada acarreta.
Tantos séculos se passaram, mas em relação  à  hanseníase, por exemplo, o preconceito é o mesmo. A causa é, simplesmente, a ignorância. O povo em geral desconhece o que seja hanseníase, tem medo e foge dos doentes. Até quando o homem tecnológico temerá uma doença da  antigüidade?
      À luta, amigos! Que recuperemos tanto tempo perdido. Vamos erradicar a hanseníase de nosso país; mas, antes, olhemos com carinho e compreensão para os que, em sua trajetória, esbarraram com ela e, hoje, mutilados, sofrem, e choram, sem muitas esperanças no amanhã. Vamos ler e compreender o que é hanseníase para que acabemos com o pior dos males: o preconceito, que gera a discriminação.
      Questiono nosso Sistema de Saúde. Como pôde ser tão  sucateado? A Constituição é clara quando diz que Saúde é dever do Estado. É tempo de cobrança, de se reivindicar Direitos, pois nossos Deveres são cumpridos, pagamos altos impostos, e "nada vai bem."
      Sentada,  olhando para o firmamento, imagino  Joaquim  construindo uma casa. Seus cabelos são negros, dedos ágeis. Cantarola feliz no seu dia a dia. Cheio de jovialidade, faz planos para o futuro e seus sonhos, sempre são coloridos.
Belvedere

Hanseníase e Direitos Humanos - Vale a pena conhecer.

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/hanseniase_direitos_humanos.pdf

12º CONGRESSO BRASILEIRO DE HANSENOLOGIA e do CONGRESSO REGIONAL DAS AMÉRICAS da International Leprosy Association a se realizarem no período de 23 a 26 de novembro de 2011.

Para maiores informações acesse o site:

http://www.sbhansenologia.org.br/congresso/template.php?p=principal

sábado, 2 de julho de 2011

Aprendendo a fazer o auto-exame da Hanseníase

- Verifique em todas as partes do seu corpo se há caroços ou manchas claras ou avermelhadas;
- Caso haja, toque nessas manchas e verifique se está dormente ou se a sensibilidade é diferente;
- Veja ainda se há pelos nesta região;
- Segure objetos de peso médio para checar se tem forças nas mãos;
- Teste a força dos pés, subindo degraus.

Se notar algum sinal da hanseníase em você ou nas pessoas com quem convive, procure ou encaminhe a um médico ou a um posto de saúde. No blog há um guia que disponibiliza os locais em São Paulo. Mas caso você esteja em outro estado poderá ligar no TELEHANSEN  0800262001 ou entrar no site da vigilância sanitária de sua cidade.

Lembre que os exames e remédios são gratuitos.



quarta-feira, 29 de junho de 2011

O que é Hanseníase?

A hanseníase (MH) é uma doença infecto-contagiosa causada pelo Mycobacterium leprae; devido ao nome do bacilo, na história foi conhecida como Lepra. O tempo de multiplicação do bacilo é lento, podendo durar, em média, de 11 a 16 dias. A doença pode afetar a pele, os nervos periféricos, a mucosa do trato respiratório superior, os olhos e outras estruturas; não há discriminação de sexo, podendo acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade, cor ou raça.
Por ser uma doença infecciosa, é transmitida diretamente de pessoa a pessoa, porém é necessário um longo período de exposição; e apenas uma parcela da população é acometida, já que o bacilo tem alta infectividade e baixa patogenicidade, ou seja, pode infectar muitas pessoas, no entanto poucas adoecerem.
É uma doença milenar que ainda carrega marcas de sua história. Mesmo com a descoberta do bacilo e de medicamentos eficazes para o seu tratamento, ainda observa-se na sociedade o medo de adoecer, o preconceito e a discriminação contra os doentes.
A doença apresenta alguns sinais e sintomas que nem sempre são reconhecidos pelos profissionais de saúde, podendo levar assim a um diagnóstico tardio que traria sérias conseqüências. Quando ocorre o diagnóstico precoce, pode-se iniciar o tratamento medicamentoso e o acompanhamento médico; o que impedirá o risco de transmissão e o aparecimento de deformidades e incapacidades.

Sinais e Sintomas

A doença, inicialmente, manifesta-se através de lesões de pele: manchas esbranquiçadas ou avermelhadas que apresentam perda de sensibilidade, sem evidência de lesão nervosa troncular. Estas lesões de pele ocorrem em qualquer região do corpo, mas, com maior freqüência, na face, orelhas, nádegas, braços, pernas e costas. Podem, também, acometer a mucosa nasal. Com a evolução da doença não tratada, manifestam-se as lesões nos nervos, principalmente nos troncos periféricos. Podem aparecer nervos engrossados e doloridos, diminuição de sensibilidade nas áreas inervadas por eles: olhos, mãos e pés, e diminuição da força dos músculos inervados pelos nervos comprometidos. Essas lesões são responsáveis pelas incapacidades e deformidades
O diagnóstico da hanseníase é normalmente baseado em sinais clínicos e alguns sintomas são fáceis de serem observados; a doença manifesta-se através de lesões de pele que se apresentam com diminuição ou ausência de sensibilidade.
As lesões mais comuns são:
Manchas pigmentares ou discrômicas: resultam da ausência, diminuição ou aumento de melanina ou depósito de outros pigmentos ou substâncias na pele.
Placa: é lesão que se estende em superfície por vários centímetros. Pode ser individual ou constituir aglomerado de placas.
Infiltração: aumento da espessura e consistência da pele, com menor evidência dos sulcos, limites imprecisos, acompanhando-se, às vezes, de eritema discreto.
Tubérculo: designação em desuso, significava pápula ou nódulo que evolui deixando cicatriz.
Nódulo: lesão sólida, circunscrita, elevada ou não, de 1 a 3 cm de tamanho. É processo patológico que se localiza na epiderme, derme e/ou hipoderme. Pode ser lesão mais palpável que visível.





Essas lesões podem estar localizadas em qualquer região do corpo e podem, também, acometer a mucosa nasal e a cavidade oral. Ocorrem, porém, com maior freqüência, na face, orelhas, nádegas, braços, pernas e costas.
A sensibilidade nas lesões pode estar diminuída (hipoestesia) ou ausente (anestesia), podendo também haver aumento da sensibilidade (hiperestesia).

Tipos de Hanseníase



A Hanseníase é classificada de acordo com suas manifestações clínicas e o resultado da baciloscopia. De acordo com este últimos, os pacientes que apresentam baciloscopia negativa em todos os locais de coleta são classificados como Paucibacilar (PB), enquanto aqueles que apresentam baciloscopia positiva em qualquer local de coleta são classificados como Multibacilar (MB).


 
De acordo com os critérios clínicos, foram identificadas quatro formas da doença:
·         Hanseníase Indeterminada
É a forma inicial, evolui espontaneamente para a cura, na maioria dos casos. Geralmente se encontra apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, com diminuição da sensibilidade.
·         Hanseníase Tuberculóide
É a forma mais benigna e localizada, acomete pessoas com alta resistência ao bacilo. Encontram-se poucas lesões, às vezes, apenas uma; de limites bem definidos e um pouco elevados e com ausência de sensibilidade. Neste caso, ocorrem alterações nos nervos próximos a lesão, podendo acarretar dores, fraqueza e atrofia muscular.
·         Hanseníase Dimorfa
É a forma intermediária. Há um maior número de lesões, as manchas podem atingir grandes áreas da pele, os nervos são bastante afetados. Esta pode polarizar para Virchoviana ou Tuberculóide.
·         Hanseníase Virchoviana
Neste tipo a imunidade é nula e há uma maior multiplicação do bacilo, isto faz com que o paciente possa chegar a um quadro de maior gravidade, podendo anestesiar os pés e as mãos, sem a sensibilidade poderão ocorrer traumatismos e feridas que poderão acarretar deformidades, atrofia muscular, inchaço nas pernas e surgimento de nódulos. Órgãos internos também podem ser atingidos pelas conseqüências da doença.


 

Tratamento

O tratamento medicamentoso para Hanseníase é a Poliquimioterapia (PQT) que é altamente efetiva na CURA da doença; mesmo aplicada por unidades de saúde com recursos e infra-estruturas limitados, poucos pacientes deixam de responder a seus efeitos.
Ao iniciar a PQT, o paciente previne o desenvolvimento de resistência medicamentosa e as deformidades; interrompe a transmissão da doença; reduz o risco de recidiva e melhora a atitude da comunidade. Atualmente, o Brasil é o único país das Américas considerado endêmico, em número absoluto de casos, ocupa a segunda posição do ranking mundial em notificações, perdendo apenas para a Índia.
A Poliquimioterapia (PQT), no Brasil, é oferecida gratuitamente pelo governo a todos os doentes. O tempo de tratamento irá depender do diagnóstico e o tipo de hanseníase. Nas formas em que se detectam poucos bacilos (paucibacilar), o tempo é de seis meses; nas formas em que se detectam muitos bacilos (multibacilar), o tempo varia de 12 a 24 meses.
Após o início da PQT caso o paciente apresente algum tipo de reação ao medicamento, como resistência imunológica, a médica utiliza como medicamento auxiliar a corticoterapia. Nos casos em que ocorre desconforto gástrico utiliza-se omeprazol.

Prevenção de Incapacidades

Para que se possa ter uma boa evolução no tratamento, é necessário que o paciente conheça a doença e saiba como tratá-la corretamente. O direito a esta informação é fundamental no processo de prevenção de deformidades e incapacidades. As atividades de prevenção e tratamento de incapacidades físicas não devem ser dissociadas do tratamento PQT.
A prevenção de incapacidades também serve para avaliar as dificuldades (físicas e/ou emocionais) pelas quais o paciente está passando através do uso de fichas de avaliação de incapacidades, avaliação neurológica simplificada e triagem, baseada em perguntas diretas, usando-se a Escala de Participação e SALSA (Triagem de Limitação de Atividade e Consciência de Risco). O ideal é que estes procedimentos sejam realizados no início do tratamento, na alta da PQT e no acompanhamento pós-alta, quando necessário.
Veja o trevo abaixo, através dele podem-se visualizar rapidamente as atividades básicas que podem evitar e/ou minimizar deformidades e incapacidades em pacientes com Hanseníase.


Referências

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Política de Saúde. Guia para Controle da Hanseníase. Cadernos de Atenção Básica n°10 Série A; Normas e Manuais Técnicos, n°111. Brasília-DF, 2002.
COELHO, A. R.; Et all. Supervisão na Atenção Básica: enfoque em Hanseníase. 2ª Ed. Coordenadoria Estadual de Dermatologia Sanitária, Secretaria do Estado da Saúde de Minas Gerais. Belo Horizonte-MG, 2007.
OPROMOLLA, D. V. A.. Atlas de Hanseníase. Instituto Lauro de Souza Lima: Bauru-SP, 2002.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Um guia para eliminar a Hanseníase como problema de Saúde Pública. 1ª Ed. Centro Editorial e Gráfica UFG, 1995.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de prevenção de incapacidades. Caderno de prevenção e reabilitação em hanseníase, n°1. 3ª Ed. Brasília-DF, 2008.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de condutas para tratamento de úlceras em hanseníase e diabetes. Caderno de prevenção e reabilitação em hanseníase, n°2. 2ª Ed. Brasília-DF, 2008.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de Condutas para alterações oculares em hanseníase. Caderno de prevenção e reabilitação em hanseníase, n°3. 2ª Ed. Brasília-DF, 2008.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de reabilitação e cirurgia em hanseníase. Caderno de prevenção e reabilitação em hanseníase, n°4. 2ª Ed. Brasília-DF, 2008.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de adaptações de palmilhas e calçados. Caderno de prevenção e reabilitação em hanseníase, n°5. 2ª Ed. Brasília-DF, 2008.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderno de Atenção Básica - Vigilância em Saúde: Dengue, Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose. 2ª Ed. Brasília-DF, 2008.